sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Fosfoetanolamina Sintética


fosfoetanolamina é um composto químico orgânico presente no organismo de diversos mamíferos, convertido usualmente em outras substâncias que formam as membranas das células. Do ponto de vista bioquímico, trata-se de uma amina primáriaenvolvida na biossíntese de lipídeos. Além dessa função estrutural de formar a membrana celular, ela possui ainda uma função sinalizadora, ou seja, a fosfoetanolamina informa o organismo de algumas situações que as células estão passando.
No Brasil, uma versão artificial da fosfoetanolamina começou a ser sintetizada pelo químico Gilberto Orivaldo Chierice, então professor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) no final da década de 1980.[carece de fontes]
Após indícios de que essa fosfoetanolamina sintética teria propriedades de combater alguns tipos de tumores, pacientes acometidos pela doença e seus familiares têm obtido liminares na justiça para conseguir acesso às cápsulas produzidas pelo IQSC.[1] No entanto, como a fosfoetanolamina não possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ela não possui bula e nem pode ser comercializada no Brasil.[2] [3] [4] [5] [6]
Em novembro de 2011 a Academia Brasileira de Ciências (ABC) manifestou-se contrariamente ao uso da droga em seres humanos. Dentre outras razões, o comunicado da ABC informa que não há evidências pré-clínicas sobre a toxicologia e a eficiência da droga, não há estudos clínicos comparando sua eficiência aos tratamentos convencionais e não é possível garantir a qualidade e a estabilidade dos lotes produzidos pela USP de São Carlos. O comunicado recomenda que a droga não seja utilizada em seres humanos até que estudos pré-clínicos e clínicos sejam realizados e demonstrem a segurança e eficácia da fosfoetanolamina.[7]
Para ser aprovada sua comercialização, qualquer futuro medicamento com potencial terapêutico deve passar por uma série de testes que comprovem sua eficácia e segurança. Dentre os diversos testes determinados em conselho consultivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que regularmente abre espaço para consultas públicas a todos os interessados sobre seus métodos, regulamentos e diretrizes [8] estão os testes pré-clinicos, que incluem inclusive testes em animais para determinar, entre outros parâmetros, sua Dose letal e os riscos a saúde a qualquer novo composto [9] bem como testes clinico, sendo esses últimos realizados em voluntários sadios. Toda essa documentação, juntamente com regulações sobre regularidade e os ensaios de qualidade devem compor o dossiê técnico do medicamento. [10]para servir de garantia de que o medicamento não irá deixar sequelas ao paciente. Mesmo com toda essa regulação casos que escaparam a previsão, como o caso daTalidomida e do Celecoxib onde esses medicamentos sobre restrição seja da faixa de uso ou sobre o tempo de tratamento. No caso da fosfoetanolamina, testes pré-clínicos para indicações de Epilepsia vem sendo feitos descritas [11] mas não há documentação técnica oficial, por ora, para outras indicações, inclusive para o Câncer.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfoetanolamina

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